A relação entre educação e tecnologia cria novas formas de aprender, ao mesmo tempo em que lança luz sobre aspectos que a pedagogia já defende há algum tempo.

Por exemplo, que aprender não se resume a memorizar conteúdo. Ou que não é apenas conquistar notas altas em algum tipo de prova ou avaliação, se não houver espaço para que as informações se transformem em conhecimento verdadeiro.

A invasão dos dispositivos tecnológicos e o acesso fácil à internet coloca a informação em segundo plano no processo de ensino-aprendizagem, uma vez que a torna incrivelmente acessível.

O que sobra então aos professores? Compreender como essas duas coisas se complementam e redefinir sua função — que se torna ainda mais nobre — na sala de aula dos dias atuais.

Neste artigo, comentamos as relações entre educação e tecnologia, com foco para o papel de pais e professores nessa importante disrupção. Entenda!

Educação, tecnologia e dinamismo

É comum que o aluno se pergunte, toda vez que é submetido a um conteúdo novo, sobre a aplicação daquele conteúdo na sua vida pessoal ou profissional.

Com a profusão de informações típica dos tempos atuais, a resposta a essa pergunta não pode ser descartada. De fato, a melhor postura frente ao excesso de informações é o dinamismo de professores, pais e alunos.

Ao professor, cabe atuar criando uma linha condutora do raciocínio que está por trás do aprendizado. Assim, os alunos estarão em condições de entender que as informações servem para que se construa uma interpretação mais rica da realidade.

Da parte dos pais, é necessário contribuir para um uso mais edificante dos aparelhos tecnológicos, seja no que diz respeito aos conteúdos ou aos horários de utilização.

A forma como as crianças e adolescentes lidam com esses aparelhos é dinâmica por natureza, mas é necessário fazer com que entendam que o aprendizado faz parte desse dinamismo e não entra em contradição com o lazer.

Assim, a curiosidade pode nortear também uma pesquisa no Google por determinado tema, e não apenas a busca por novos jogos digitais ou posts de redes sociais.

Aparelhos tecnológicos e conteúdo na sala de aula

Uma vez compreendida a necessidade desse dinamismo e bem delimitado o novo papel do professor — como um mediador, um guia para auxiliar os alunos a construírem por si mesmos a sua visão de mundo — ficamos com a questão do uso da tecnologia na sala de aula.

Na realidade, essa mudança começa antes, com iniciativas como a da sala de aula invertida.

Esse método inverte a lógica das aulas expositivas: os alunos são incentivados a pesquisar certos conteúdos em casa e depois debatê-los em sala de aula, criando junto com o professor o conhecimento.

De forma geral, o que essa etapa do uso dos aparelhos tecnológicos mais exige é a adaptação dos professores a novos dispositivos e novas formas de ensinar e aprender.

Educação e tecnologia compõem uma mistura que tem tudo para dar certo. Com o tempo e as decisões corretas, elas podem se fundir e criar uma nova dimensão de aprendizado.

Se quiser ver alguns exemplos de como aplicar a tecnologia na sala de aula, preparamos um material com 10 ótimas dicas. Confira clicando na imagem abaixo!